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BRASIL DEVE SE TORNAR O SEGUNDO MAIOR EXPORTADOR DE ALGODÃO EM 2018/2019

O Brasil deve se tornar o segundo maior exportador de algodão na safra 2018/2019, com o embarque de 1,11 milhão de toneladas, estimou ontem o diretor-executivo da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero.

Esse volume é 20,2% superior às 930 mil toneladas de pluma que devem ser embarcadas nesta safra. Em 2017/2018, as exportações devem crescer 23,1% ante as 755 mil toneladas negociadas em 2016/2017.
O Brasil é o terceiro no ranking mundial e movimenta R$ 25 bilhões ao ano, segundo estimativa de Portocarrero. O País deve superar a Índia na próxima safra, ficando atrás dos EUA.

Conforme o dirigente, 15% da próxima safra de algodão já está negociada e, até dezembro, esse percentual deve chegar a 30%. Ele afirma que o incremento dos embarques se deve a dois fatores: o primeiro é o compromisso assumido informalmente pelos produtores de algodão com o bloco asiático de que o Brasil ampliará de 5% a 10% a área cultivada ao ano, para chegar a 2 milhões de hectares até 2022; mas isso em um cenário de guerra comercial entre China e Estados Unidos, em que o produto norte americano é taxado em 25%. O acordo teria sido firmado na safra 2016/2017.

“A China tem como meta substituir a área de algodão pelo plantio de cereais e eles nos procuraram pedindo para dobrarmos a área da fibra”, acrescenta o executivo, que participou de evento sobre o setor promovido ontem pela Bayer, em São Paulo. “Mas é lógico que nós só vamos dobrar a área se tiver mercado.”

Caso isso ocorra, 80% da produção brasileira poderá ser destinada à exportação. Hoje, aproximadamente 40% do produto fica no Brasil, cuja indústria têxtil demanda 900 mil toneladas anuais, em média. O restante é exportado.

Portocarrero explica que, embora ocupe a sexta colocação entre os principais compradores do produto brasileiro, a China mantém fábricas nos países que estão no topo da lista de importadores, como Indonésia, Vietnã e Bangladesh, em uma estratégia para contornar as regras ambientais e trabalhistas aplicadas à indústria instalada em território chinês pelo governo. Apenas Turquia e Coréia do Sul não estão envolvidos neste cenário.

O segundo fator é que a Índia, maior produtor mundial da fibra, deve privilegiar o mercado interno e reduzir as exportações na próxima safra.

Já no próximo ciclo, que começa a ser semeado em dezembro, a área cultivada no Brasil deve bater o recorde de 1,33 milhão de hectares, alta de 11,12% ante os 1,18 milhão de hectares que estão sendo colhidos na safra atual. A produção brasileira deve somar 2,26 milhões de toneladas de pluma na safra 2018/2019, segundo a Abrapa, aumento de 11,14% ante 2 milhões de toneladas na safra 2017/2018.

A produtividade na próxima temporada deve repetir o índice de 1,7 quilo por hectare alcançado na atual safra de 2018/2019. “Quando entramos em um período de incerteza climática, que caracteriza o El Niño, a tendência é que a produtividade cresça menos ou se estabilize. Estamos esperando a segunda opção.”

OMC

Conforme Portocarrero, no próximo ano o Brasil deve avaliar a abertura de um novo painel na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os Estados Unidos. O Brasil já ganhou US$ 1 bilhão ao questionar os subsídios aos cotonicultores em 2011.

“A lei que retoma os subsídios para a produção de algodão foi aprovada agora e vai ser aplicada no ano que vem. O orçamento ainda vai ser definido em outubro”, disse Portocarrero. “Mas eles ‘pisaram na bola’, pois o compromisso assumido com a OMC era de extinguir esse subsídio.”

Quando a OMC decidiu a favor do Brasil, ficou estabelecido que os EUA teriam quatro anos para suspender os subsídios, o que não aconteceu. Em 2015, o Brasil foi indenizado em US$ 300 milhões adicionais mediante o compromisso de não entrar com ações por dois anos. “Agora, os EUA editaram uma lei completamente contra o acordo, o que nos daria razão para uma nova briga.”

Fonte: DCI

Quarta Feira - 05/09/2018

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