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EXPORTAÇÕES DE CALÇADOS ENCOLHEM E FRUSTRAM EXPECTATIVA DE RECUPERAÇÃO

As exportações de calçados brasileiros apresentaram retração no 1º semestre. Principal esperança de recuperação do setor, as vendas externas foram afetadas pela instabilidade cambial e por paradas de produção durante a paralisação dos caminhoneiros.

“A greve foi uma pá de cal em uma situação que já estava complicada, principalmente pela interrupção de fornecimento de insumos. Existem muitas fábricas no Nordeste que são abastecidas por suprimentos do Sul. Contabilizamos 55% de linhas de produção paralisadas na 1ª semana, chegando a quase 90% na 2ª”, declarou ontem o presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, em coletiva de imprensa.

Devido às incertezas do atual cenário econômico, a Abicalçados não quis projetar novas perspectivas de crescimento, que eram positivas no início do ano. De acordo com dados da entidade, as exportações caíram 6,7% em volumes e 7,9% em receita no 1º semestre em comparação a igual período de 2017. Entre os principais destinos, foram registrados aumentos para Argentina e França, enquanto EUA e Paraguai apresentaram queda dos embarques. O diretor do Iemi Inteligência de Mercado, Marcelo Prado, explica que embora o atual patamar do dólar seja vantajoso para exportações, a instabilidade cambial vivida nos últimos meses traz insegurança. “A empresa não tem a previsibilidade de fechar um contrato e saber quanto vai pagar ou receber no dia da entrega.”

Klein acredita que o câmbio não deve ser considerado um fator de competitividade, mas de compensação para os custos de produção. “Quando o real está valorizado, essa compensação deixa de ser satisfatória. Em um momento como agora, a condição de formação de preço se estabelece. A atual taxa de câmbio irá criar uma condição propícia e gerar mais embarques. Mas a questão é que essa variação escapa do controle da indústria.”

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o setor também registrou quedas na produção (-4,6%) e no varejo (-4,6%). Em maio, o número de postos de trabalhos foi 2% inferior ao mesmo período de 2017. “Não é um privilégio do setor calçadista essa situação. Praticamente todos os números acumulados do ano só registraram quedas. Mas diferentemente de outros momentos de crise, o setor está firme”, afirma Klein. O presidente da entidade conta que o atual nível de ociosidade do setor é de 35% e que não há movimentos de fechamento de empresas. “Há uma expectativa que após a Francal [Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios] e com o início da temporada primavera-verão, ocorra uma melhora.”

Consumo interno

Klein aponta a dificuldade do mercado interno como principal razão para o setor optar por priorizar as exportações. “A economia brasileira está em uma situação de dificuldade, que se traduz na incapacidade de consumo de 60 a 70 milhões de brasileiros que estão desempregados e não têm condição de ter uma renda digna. A falta de demanda torna difícil para a indústria responder essa necessidade de empregar. Por isso, a manufatura deve se voltar para exportações, para que possa crescer e investir”, avalia.

O presidente da Abicalçados sustenta que as fábricas brasileiras têm condição de competir com qualquer indústria do mundo, mas sofrem com as condições estruturais do País. “Temos dificuldades de logística e tributação que ferem nossa competitividade.”

Para Prado, a retomada do consumo que ocorria até o início do ano foi minada pela instabilidade política que o País vive. “O Natal ainda foi bom, mas esse ano não andou bem. As expectativas foram piorando, gerando um mau humor no mercado financeiro. Com o atual governo, não se vê perspectiva de melhora. Qualquer sinalização só virá com após o processo eleitoral.”

O diretor do IEMI destaca que o atual nível de emprego é afetado pelo baixo investimento. “Se não houver uma mudança, o crescimento será só vegetativo, através de demanda reprimida de consumo vinda de empregos informais ou intermitentes. A aceleração depende de mais investimentos.”

Fonte: DCI

Quarta Feira - 18/07/2018

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