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FALTA DE CHUVA PARA MILHO SAFRINHA E EXPORTAÇÕES DEVEM SUSTENTAR PREÇOS

As incertezas em relação ao clima na segunda safra de milho e o cenário favorável para exportação do grão devem sustentar os preços da commodity no mercado interno. A cotação subiu cerca de 5,36% desde o começo do mês.

Importantes áreas de produção de milho estão sem chuvas há mais de 20 dias, como algumas regiões do Paraná. A segunda safra responde por 65% da produção nacional, estimada em um total de 87,6 milhões de toneladas. “Essa incerteza deve sustentar os preços por enquanto, mas a manutenção desse cenário dependerá do clima”, afirma o analista de mercado da AgRural, Adriano Gomes.

Ontem, a consultoria reduziu a estimativa de produção para a cultura no Centro-Sul, de 59,9 milhões de toneladas para 57,2 milhões de toneladas, retração de 5%. Na comparação com a safra passada, a queda é de 9,8%.

O recuo na estimativa resulta de um ajuste na área cultivada com o grão, que diminuiu 5,2% em relação à safra passada, para 10,3 milhões de hectares.

Segundo Gomes, os estados de Mato Grosso do Sul e Paraná já apresentam menor potencial produtivo devido à falta de chuvas. Goiás e Minas Gerais, por outro lado, têm pouca chuva, mas ainda não registraram perda consolidada. “Se voltar a chover, é possível recuperar o potencial produtivo”, destaca. Conforme a consultoria, a previsão é de tempo seco no Centro-Sul na primeira quinzena de maio, especialmente no Centro-Oeste e em Minas Gerais.

Gomes também alerta para o risco de geadas nos meses de junho e julho, que podem afetar principalmente o milho plantado em março, fora da janela ideal, que está mais suscetível a perdas.

Considerando a produção no Norte e Nordeste, a produção total de milho segunda safra deve atingir 60,9 milhões de toneladas, retração de 9,6% ante a produção do ano passado. Para a primeira safra, a consultoria estima volumes de 26,7 milhões de toneladas, 12,7% a menos que na temporada de verão no ano passado.

Diante das dúvidas quanto à segunda safra do grão, a cotação chegou a R$ 31,50 a saca de 60 quilos em Cascavel (PR) na última sexta-feira (04), ante R$ 30 por saca há um mês.

O indicador Esalq/BM&FBovespa fechou a R$ 41,51 por saca de 60 quilos ontem na região de Campinas (SP), uma variação de 5,61% no mês.

Nas últimas três semanas, os vendedores ficaram retraídos, na expectativa de que os preços possam subir ainda mais caso a produção de milho na segunda safra seja de fato menor do que o esperado.

“Isso acende um sinal de alerta bastante importante”, diz o analista de mercado do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), André Sanches. “Essa preocupação com o clima deve manter no mínimo a sustentação dos preços”, avalia.

Exportação

As dúvidas em relação à safra norte-americana de milho, que apresenta atraso no plantio, também levaram a uma valorização da cotação em Chicago na semana passada. Na última sexta-feira, o contrato para julho de 2018 chegou a US$ 4,0825 por bushel, maior valor desde 10 de agosto de 2017.

Na avaliação do assistente executivo da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Lucas Eduardo Trindade de Brito, essa valorização das cotações e também do dólar ainda não deve ter impacto no volume de milho brasileiro a ser exportado. Ele explica que a produção da segunda safra é mais voltada para o mercado externo, enquanto a temporada verão abastece o interno. “Quando tivermos informações concretas sobre como o clima vai afetar a produção, teremos um cenário mais claro para embarques.”

A associação mantém a expectativa de embarque de 30 milhões de toneladas, ante 29 milhões de toneladas alcançadas no ano passado. De janeiro a abril, foram embarcadas 3,3 milhões de toneladas do grão, alta de 88% ante o mesmo período de 2017.

“O incremento se deve ao maior estoque do milho devido à safra cheia do ano passado, o que permitiu que os embarques começassem mais cedo”, destaca.

Brito lembra que os preços da soja em alta também podem favorecer as exportações de milho. “Os produtores tendem a vender a safra do grão mais rapidamente se a perspectiva for de preços mais vantajosos para a oleaginosa.”

Safra recorde

A AgRural também ajustou a perspectiva para a safra de soja, que já tem 97% da área colhida no País, de 119,7 milhões de toneladas.

O crescimento é de 4,4% na comparação com o recorde alcançado na temporada passada. A produtividade média é de 57,2 sacas de soja por hectare.

“Temos um cenário perfeito de boas produtividade e bons preços, com a cotação beirando R$ 88 a saca nos portos ”, diz Gomes, da AgRural.

Fonte: DCI

Terça Feira - 08/05/2018

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