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NOVO MODELO ESTIMULA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

As alterações previstas na forma de cobrança da energia elétrica devem estimular a adoção de medidas de eficiência energética na indústria. Especialistas acreditam que a introdução gradual da tarifa branca pode evitar distorções e aferir maior responsabilidade individual ao desperdício.

“A reforma setorial e as privatizações abrem mercado para a eficiência energética”, declarou o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), Alexandre Moana, em apresentação a jornalistas.

A tarifa branca prevê três faixas de cobrança em que a energia é mais cara em horários de maior demanda. A modalidade está disponível desde 1º janeiro para consumo superior a 500 quilowatts-hora (kWh) por mês. Em 2019, atenderá quem consome acima de 250 kWh/mês e todos os demais consumidores em 2020.

“Ocorreu uma mudança ideológica após o impeachment [de Dilma Rousseff] em direção a um mercado mais livre. Isso traz mais transparência. Com os subsídios cruzados diminuindo, sem formas artificiais de controle, o desperdício é melhor mensurado. A cobrança é mais justa e não bancaremos o desperdício dos outros”, afirmou Moana.

A reforma do setor elétrico, projeto de lei do Ministério de Minas e Energia (MME), discorre sobre pautar sua atuação “em busca de um ambiente de negócios mais eficiente, com menos subsídios, maior racionalidade econômica e estabilidade regulatória voltada à sustentabilidade do setor.”

A renúncia de Fernando Coelho Filho do cargo de ministro e a debandada de alguns técnicos importantes, como o ex-secretário-executivo Paulo Pedrosa, preocupa o mercado em relação à continuidade da reforma. Moana disse que foi comunicado de que a equipe do novo ministro, Wellington Moreira Franco, seguirá a mesma linha de trabalho. “A reforma do setor elétrico é absurdamente importante, profunda o suficiente para ser comparada à reforma da Previdência. O discurso do MME é que vai continuar nesse sentido.”

O diretor da divisão de Energy Services Company (Esco) da Comerc, Marcel Haratz, apresentou dados que demonstram que o Brasil contraria a tendência mundial de redução de consumo de energia.

“O parque industrial brasileiro está cada vez mais ineficiente. A média de idade dos equipamentos é muito alta e atrapalha a competitividade”, afirmou Haratz.

Ele acredita que embora a viabilidade técnica e econômica da eficiência energética seja comprovada, ainda falta vontade política.

Moana acrescenta que são necessários mecanismos de obrigatoriedade, como certificações. “Se a empresa for mal avaliada, ficar abaixo do índice mínimo, é punida de alguma forma. O Brasil não tem nenhuma política assim. São essas políticas que fazem acontecer a eficiência energética. Em nenhum lugar do mundo acontece sem medir e exigir.”

A Comerc Esco apresentou o projeto de eficiência energética em duas unidades na Faber-Castell, concluído no ano passado. Foram substituídas 4,7 mil lâmpadas de vapor de sódio ou mercúrio por luminárias LED e a iniciativa trouxe economia de 62% da energia consumida pela iluminação.

O gerente da unidade da Faber-Castell de São Carlos (SP), Fernando Cresce, explica que não houve investimento da empresa no projeto. A Comerc foi remunerada através de um valor relativo à economia realizada. “Não tem porque não aprovar um projeto em que não há investimento, mas há retorno ambiental e financeiro. A planta funciona 24 horas por dia, uma lâmpada queimada atrapalha o processo produtivo”, declarou Cresce.

Fonte: DCI

Quarta Feira - 11/04/2018

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