Com a intenção de investir R$ 12 milhões em seu movimento de expansão na cidade de São Paulo, a rede de fastfood caseiro Tomatzo prevê a abertura de oito novas unidades na capital paulista, das quais três serão inauguradas até o final do ano.

“Acreditamos que há grande potencial na cidade de São Paulo, por ser uma região com maior oferta de profissionais e um fluxo constante nos shoppings”, afirmou ao DCI um dos sócios da Tomatzo, Marcus Vinícius de Oliveira, ressaltando também que, em sua maioria, o público alvo da franquia pertence às classes B e C.

De acordo com o empresário, o negócio nasceu em Brasília, em 2011, com a proposta de se expandir rapidamente por meio do modelo de franquia. “Desde a criação do negócio já pensando em abrirmos a proposta para franquia”, afirmou Oliveira. Ele afirma que a primeira licença foi concedida no Distrito Federal (DF), no ano de 2014, após três anos de sua abertura.

No que diz respeito ao faturamento da rede, entre os anos de 2016 e 2017, houve crescimento de 18% na receita, passando de R$ 5 milhões para R$ 6,1 milhões.

Oliveira declara que, para 2018, a perspectiva é de incremento de 47,54% nos ganhos, chegando a R$ 9 milhões. O empresário argumenta que o movimento de expansão com a abertura de novas unidades e os investimentos em delivery sustentarão a alta prevista para o faturamento da companhia.

Hoje, a franquia tem seis franqueados no total, que administram oito unidades no DF. Em São Paulo, a rede ingressou recentemente no segmento, por meio da inauguração de um restaurante Shopping Santa Cruz, localizado no bairro Vila Mariana.

“Além disso, temos interesse ainda em crescer no DF e expandir para Belo Horizonte”, antecipa Oliveira.

Como plano de estratégia, o empresário afirma que um dos pontos para dar atenção até o final do ano é a respeito do delivery e pedidos virtuais. “Temos quatro lojas operando com delivery e vendas online, que já representa 40% do faturamento desses negócios”, explicou o empresário. Ainda de acordo com ele, a adesão às plataformas de marketplaces, como por exemplo o iFood, tem ajudado a alavancar os pedidos de entrega das unidades localizadas nas ruas.

“Nesse primeiro momento, em São Paulo, nossa entrada no mercado vai estar concentrada em shopping centers. Mas também vamos analisar a abertura de unidades em pontos alternativos – como terminais rodoviários”, diz Oliveira.

Em relação ao cardápio, o empresário explica que existe uma padronização para os pratos e preços, mas que, tendo em vista as “particularidades” de algumas regiões do País, há alteração em alguns itens como por exemplo bebidas e sobremesas.

O especialista em varejo da consultoria ba}Stockler, Luis Henrique Stockler, alerta que os altos custos que algumas redes de alimentação pagam com o aluguel podem comprometer a receita do negócio. “É sempre bom que haja negociação conjunta entre o franqueado e franqueador com o shopping para buscar um preço melhor de aluguel”, diz o especialista. Segundo ele, aderir às plataformas de marketplace para fazer entregas é uma saída, caso o negócio não tenha volume de demanda suficiente para assumir também os custos relacionados ao transporte.

Fonte: DCI

Terça Feira - 29/05/2018

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