A Fibria manteve os volumes de produção de celulose estáveis no segundo trimestre e foi beneficiada pela alta dos preços no período. Porém, o aumento do dólar e a greve dos caminhoneiros pressionaram os resultados, informou a empresa nesta quarta-feira (25).

“O impacto da greve dos caminhoneiros de aproximadamente 250 mil toneladas contribuiu para ampliar a restrição de oferta, que já estava sendo impactada por outras paradas não esperadas e limitações técnicas nas operações”, disse a empresa em relatório de resultados.

A companhia conseguiu reduzir o prejuízo líquido de R$ 259 milhões, no segundo trimestre de 2017, para R$ 210 milhões no mesmo período deste ano. Porém, de janeiro a março de 2018 o resultado líquido foi positivo e atingiu R$ 615 milhões.

De acordo com balanço da Fibria, a produção de celulose alcançou 1,6 milhões de toneladas, alta de 20% na comparação anual. “A curva de aprendizagem da nova linha de produção de celulose Horizonte 2 foi concluída em maio”, ressaltou a empresa no seu relatório. Já as vendas de celulose, incluindo o produto proveniente da Klabin, totalizaram 1,768 milhões de toneladas, alta de 15% sobre igual intervalo do ano passado. Com isso, o volume comercializado nos últimos doze meses ficou em 6,730 milhões de toneladas.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 2,4 bilhões, alta de 133% sobre o resultado de igual período do ano passado. Na mesma base, a receita líquida cresceu 70%, para R$ 4,7 bilhões.

No segundo trimestre de 2018, a Fibria registrou fluxo de caixa livre recorde de R$ 1,685 bilhão sobre os R$ 259 milhões registrados em igual período do ano passado.

Nos seis primeiros meses deste ano, a Fibria alcançou lucro líquido de R$ 405 milhões, ante R$ 70 milhões no mesmo período de 2017. Já a geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado foi de R$ 4,3 bilhões ante R$ 1,7 bilhão em igual intervalo do ano passado.

Em relatório, a empresa afirmou que, apesar da queda sazonal da demanda durante o verão no hemisfério Norte, a Fibria espera manutenção do cenário de demanda forte e crescente, devido aos estoques em patamares historicamente baixos, entre outros fatores.

A empresa passsa por um processo de fusão com a Suzano Papel e Celulose.

Fonte: DCI

Quinta Feira - 26/07/2018

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