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SAFRA DE MACADÂMIA DEVE CRESCER ATÉ 10%

A produção brasileira de macadâmia deve crescer entre 8% e 10% em 2019 ante a safra deste ano, de 7 mil toneladas da noz com casca. A atividade vem atraindo produtores pela elevada rentabilidade e demanda crescente, mas seu retorno é só no longo prazo.

De acordo com o diretor da Divisão de Nozes e Castanhas do Departamento de Agronegócios da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), José Eduardo Mendes Camargo, são cultivados 6 mil hectares no País com a noz, sendo aproximadamente 2 mil deles no Estado de São Paulo, o principal produtor nacional.
“Uma vez instalada a cultura, não tem outro produto com a rentabilidade da macadâmia”, afirma Camargo, que também é proprietário da QueenNut, de Dois Córregos, em São Paulo.

Os produtores que fornecem às processadoras recebem em torno de R$ 9,50 o quilo pela noz em casca, com receita de R$ 40 mil a R$ 50 mil por hectare e a produtividade média é de 4 toneladas a 5 toneladas por hectare.

Ele explica que quem está investindo é o produtor que quer um resultado a longo prazo – uma vez que a produção começa entre quatro a cinco anos após o plantio e a árvore chega à idade adulta e de maior produção a partir de 12 anos. “Mas, em São Paulo, por exemplo, com a proibição da queima da cana-de-açúcar a produção de macadâmia passou a ser uma alternativa para quem tem áreas em que não é possível colher cana com máquinas.”

A QueenNut processa 2 mil toneladas por ano e responde por 35% da macadâmia do País. A empresa possui 400 hectares, sendo 100 hectares plantados nos últimos dois anos, e produziu 800 toneladas nesta safra, além de adquirir 1,2 mil toneladas de produtores parceiros. “Nossa meta é colher mil toneladas próprias em 2019”, estima Camargo.

Segundo o gerente agrícola da empresa, Leonardo Moriya, tudo indica que haverá crescimento na safra de 2019. “As chuvas vieram em volume adequado e no período certo. Agora depende de as condições de clima seguirem favoráveis.” Segundo ele, o setor tem em torno de 20 processadoras e três grandes indústrias. A noz é destinada para consumo in natura e também como ingrediente para a indústria da alimentação e de cosméticos.

O gerente técnico de hortifruti da Alltech Crop Science, Marcos Revoredo, explica que é comum o plantio consorciado com mamão ou café. “A cultura responde bem com um bom manejo nutricional.”

Noz-pecã

O diretor da Pecanita, Claiton Wallauer, também estima crescimento para a área de noz-pecã, produzida principalmente no Rio Grande do Sul. O Estado conta com programa chamado Pró-Pecã, para estimular a atividade. São 5 mil hectares no Brasil, sendo 3 mil hectares em solo gaúcho. A produção nacional é de 3,5 toneladas da oleaginosa com casca ao ano.

“O crescimento dos pomares tem sido de 500 hectares por ano no País, com foco na demanda nacional e, também, como uma oportunidade para acessar o mercado externo nesse momento de valorização do dólar”, projeta.

Assim como o produtor de macadâmia, quem opta pela noz-pecã tem entre 10 hectares e 50 hectares e busca alternativas para ampliar a renda. A Pecanita tem 700 hectares destinados ao cultivo e adquire nozes de 450 produtores do Sul do País, com 80% da produção focada no mercado doméstico.

O restante é exportado para América do Norte, Europa e Ásia. “O maior mercado ainda é a China. Acredito que essa guerra comercial com os Estados Unidos se abre uma oportunidade para o Brasil ampliar a sua participação.”

Ontem, foi lançada a Associação Brasileira de Nozes e Castanhas (ABNC), liderada por Camargo. Criada no âmbito do Deagro, da Fiesp. A intenção é incluir também os produtores de frutas secas. “Nós pretendemos fomentar a pesquisa de novas cultivares, além de tecnologias em adubação e irrigação, e também de elaborar estatísticas para mostrar o trabalho que temos e qual o nosso potencial, para que melhores condições de acesso ao crédito”, diz.

Fonte: DCI

Quarta Feira - 19/09/2018

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