A ViniPortugal alertou hoje que as exportações de vinho português podem ser “fortemente penalizadas” se os EUA avançarem com tarifas de até 200% sobre vinhos e outras bebidas. O presidente da associação, Frederico Falcão, destacou que o mercado norte-americano representa 102 milhões de euros em exportações, sendo o segundo maior destino do vinho português.
A ameaça surge como resposta às tarifas da UE sobre o whisky norte-americano, mas o setor vitivinícola português pede que a Comissão Europeia e o Conselho Europeu atuem para evitar prejuízos. “Estamos muito apreensivos e esperamos que esta ameaça não se concretize”, afirmou Falcão.
Produtores como Eduardo Oliveira e Sousa, da Companhia das Lezírias, reforçam a preocupação: “Temos um impacto direto e brutal nas exportações, o que afetará nossa competitividade”. Já Alberto Henriques, das Caves da Montanha, desafia Trump: “Portugal já existia antes dos EUA. Quando ele sair, estaremos de braços abertos para continuar a vender lá”.
Apesar das incertezas, João Gomes da Silva, da Sogrape, acredita na solidez das marcas portuguesas e no interesse dos consumidores norte-americanos: “Ultrapassaremos eventuais obstáculos e continuaremos a crescer”.
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