Enquanto o apetite por minério de ferro na China - maior consumidor do mundo - se mantém moderado, as grandes mineradoras globais continuam ampliando a oferta. Neste cenário, os preços e o caixa das empresas devem seguir pressionados.

A expectativa do mercado é que as cotações se mantenham na casa dos US$ 50 a tonelada no curto e médio prazo, com viés de queda.

O movimento obriga as chamadas majors do setor, Vale, Rio Tinto, BHP Billiton e Fortescue Metals Group (FMG), a rever investimentos e apertar o cinto. Isso porque a demanda global, puxada pela China, apresentará desaceleração ao mesmo tempo que inundam o mercado com minério de baixo custo.

"Muita capacidade ainda vai ser adicionada ao mercado global e a demanda não será capaz de absorver toda essa oferta em tão pouco tempo", avalia o diretor de mineração da Pöyry Consultoria, Marcelo Xavier, conforme noticiado pelo jornal DCI.