A queda de 43% (pela média diária) das exportações de soja em grão, na comparação entre o 1º trimestre deste ano e o mesmo período de 2014, é explicada pelas adversidades climáticas, pelo atraso da colheita e pela greve dos caminhoneiros no mês de março, segundo a Superintendência de Relações Internacionais da CNA. Em pleno período de colheita, tais fatores dificultaram a chegada da soja aos portos. No primeiro trimestre, o Brasil exportou US$ 2,6 bilhões do produto. Grandes compradores de soja, como a China, temendo atraso na sua entrega, buscaram mercados alternativos diminuindo ainda mais as exportações brasileiras.

Já o farelo de soja foi destaque nos embarques no período. Com um valor exportado de US$ 1,3 bilhão, crescimento de 11,1% em relação ao mesmo período do ano passado, as exportações não sofreram com a greve dos caminhoneiros, em razão dos estoques do produto nos portos. O café foi o carro-chefe da balança comercial brasileira para o 1º trimestre, com exportações no valor de US$ 1,6 bilhão, crescimento de 40,4%, em relação aos primeiros três meses de 2014. A desvalorização do Real vem permitindo excelentes ganhos para o produtor brasileiro, o principal exportador do grão no mercado mundial.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA


Segunda Feira - 06/04/2015

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