Em agosto, as exportações do setor eletroeletrônico registraram crescimento de 14,9% em relação ao mês de julho/17, e, no resultado interanual, o crescimento foi de 19,9%. No ano, o setor apresentou crescimento de 6,7%, no comparativo com o mesmo período de 2016.

De acordo com a análise apresentada pelo Departamento de Competitividade, Economia e Estatística da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), uma das razões pela qual se explica o crescimento das exportações é a baixa demanda no mercado doméstico, que tem levado os fabricantes a direcionarem suas vendas ao mercado externo, ainda que com rentabilidade reduzida e eventualmente com prejuízo em função da apreciação cambial.

Setorialmente, o crescimento mensal das exportações ocorreu em todos os setores exportadores de bens de capital, com destaque para máquinas para agricultura, indústria de transformação, infraestrutura e para logística e construção civil.

As importações de bens de capital mecânicos registraram queda em agosto/17 (-,1%) e na comparação interanual o recuou foi de 8,4%.

Com a atividade industrial ainda patinando no fundo do poço e atuando com alto índice de ociosidade, qualquer decisão de investimento no país foi inviabilizada, segundo a Abimaq.

No ano - jan-ago/17 - a queda das importações chegou a 25,4%.