A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) alertou que a alta de 11% no preço do aço, conforme vem sendo anunciada, prejudicará ainda mais a competitividade da indústria brasileira, com "efeitos nefastos para o setor", segundo nota divulgada pela entidade.

Para o presidente do Conselho de Administração da Abimaq, Carlos Pastoriza, a elevação de preços ocasionaria aumento nos custos da produção e do investimento e alta da inflação, justamente no período em que o país enfrenta dificuldades profundas, com reflexos negativos em toda a cadeia produtiva.

"Acreditamos mesmo que todos os elos da cadeia de produção, matérias-primas, inclusive, necessitam agir no sentido de garantir a perenidade do parque fabril no Brasil, salvando milhares de empregos, porque não podemos perder de vista que, enquanto a indústria do aço emprega cerca de 100 mil pessoas no País, as indústrias que consomem o produto mantêm mais de 5,1 milhão de postos de trabalho", enfatiza Pastoriza.

O executivo lembra que as matérias-primas representam a maior parte do custo de produção, sendo que o aço tem o maior peso, por ser o insumo mais utilizado.