A startup mineira Gestão Integrada de Recebíveis do Agronégócio (Gira) pretende ampliar em mais de 1.000% a movimentação de operações de crédito que são intermediadas em seu aplicativo, na safra 2018/2019. O objetivo é atingir R$ 1 bilhão, contra R$ 85 milhões registrados até agora referentes ao resultado de 2017/2018.

CEO da Gira, Gianpaolo Zambiazi prefere não revelar a receita registrada pela empresa na safra 2017/2018. No entanto, o advogado e empreendedor estima faturar até R$ 5 milhões na safra 2018/2019. O aplicativo começou a operar no segundo semestre do ano passado e já recebeu R$ 6 milhões de investimentos, sem contar o novo aporte.

O software permite uma avaliação do potencial de área, safra, riscos e colheita de cada lavoura por um profissional que faz a visita e produz um relatório. Os dados ficam armazenados e são enviados como forma de consultoria a seguradoras e bancos rurais, principais clientes do negócio, aumentando sua precisão e seguridade.

Zambiazi diz que a proposta acaba unindo funcionalidades agrícolas, jurídicas e financeiras. “Na verdade, somos uma agritech/law/fintech, pois temos atuação intensa nesses três polos. Queremos desburocratizar as relações comerciais no campo. Somos um elemento de eficiência para facilitar essa cadeia.”

Segundo o empreendedor, a expertise se baseia em análise de dados brutos. “O que garante o financiamento é a prospecção da safra em detalhes. Fazemos uma cotação da colheita para não haver endividamento prévio do fazendeiro. Assim, auditamos a operação em tempo real em caso de mudanças bruscas na projeção.”

Fonte: DCI

Quinta Feira - 27/09/2018

VOLTAR