Os investimentos estrangeiros no Brasil devem seguir em queda neste ano diante do quadro recessivo, enquanto os demais países emergentes se beneficiarão do avanço dos aportes externos.

Esta é a avaliação de Luís Afonso Lima, diretor-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e Globalização Econômica (Sobeet). Ao citar dados das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), o especialista informa que os fluxos globais de aportes nos países emergentes devem crescer 3,9% em 2016, ante 2015, para US$ 734 bilhões.

O Brasil, porém, não aproveitará essa expansão, diz Lima. De acordo com o próprio Banco Central (BC) brasileiro, a entrada de recursos no País deve retrair 20% em 2016, a US$ 60 bilhões, em relação a 2015, ano em que os ingressos de aportes já registraram recuo de 22,5% (contra 2014), conforme noticiado pelo jornal DCI.