As têxteis brasileiras ensaiam novas investidas no mercado internacional. Após a forte queda na produção física de 2015, o setor tenta elevar os embarques para minimizar perdas em geral, diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Rafael Cervone.

"A virada de 2014 para 2015 foi difícil porque o varejo estava extremamente estocado, mas isso foi corrigido ao longo do ano. As exportações ajudaram bastante, mas não resolvem o problema."

Segundo ele, a expectativa é de que a produção brasileira de fios, tecidos e vestuário melhore este ano, embalada pela abertura de novos mercados no exterior. Além da Argentina, principal destino dos produtos têxteis do Brasil, Cervone cita Paraguai, Uruguai, Colômbia e países árabes e asiático entre as rotas da indústria. "O apelo dos produtos brasileiros está sempre relacionado ao nosso estilo de vida e design, além da qualidade", aposta. conforme noticiado pelo jornal DCI.